segunda-feira, 15 de outubro de 2018

This is not the bad place.

É sempre bom ouvir minhas músicas.
Eu tento ouvir uma grande gama de coisas diferentes até pro meu cérebro se desenvolver melhor e direito, mas é sempre ouvir as coisas que eu, há muito tempo atrás, percebi que me deixavam mais emotiva, criativa, ligada com algo que me ajuda a ser mais eu mesma.
Não que nessas horas da vida eu ainda ache personalidade importante, mas é legal lembrar que cada indivíduo é uma experiência do simulador ou do supraeu do de sabe lá o quê, uma experimentação e a minha é única, pelo menos nesse contexto, nessa dimensão, nesse momento.
Momento que são vários se estendendo numa teia infinita de possibilidades.
É como se o universo me recompensasse por não colocar todo mundo acima de mim.
Amar todo mundo, sim, mas respeitar essa experiência de eu que eu construí, aceitar cada pedaço dela, mesmo os vacilos, mesmo as partes horríveis.
Aguentei tudo de bizarro e triste e ainda tô aqui extra disposta a viver e isso é muito bonito e milagroso.
Eu ainda me sinto muito muito feliz com qualquer coisa pequena e muito grande.
Com ouvir uma playlist que eu fiz pra agradar a mim e mais ninguém, ou ser considerada por alguém que eu considero muito, ver meus gatinhos se alimentando.
Eu sou muito facilmente alegrada e essa é minha maior sorte na vida, porque não é falso.
É chorar mesmo, se sentir a pior das pessoas, devastada e a partir daí ir melhorando e mudando minhas perspectivas até adaptar a vida que eu quero e sei que posso criar pra mim.
Eu li uma pessoa falando que cada decisão que você toma te coloca numa frequência energética diferente e cada uma dessas frequências é um universo diferente, uma dimensão.
E significa que se libertar da dor é sair da timeline mais escura possível.
Se amar é um ato revolucionário sim, amar a vida ainda mais, confiar que vai dar tudo lindamente certo é quase loucura, mas uma loucura que te torna mais forte pra enfrentar o que quer que venha por aí.
Porque antecipar uma dor que ainda não aconteceu é viver a mesma dor duas vezes.