O constrangimento que a gente sente quando um relacionamento de muitos anos acaba é tão tolo quanto engraçado.
É como se a gente tivesse sido estúpido, burro, como se a gente tivesse perdido nosso tempo, mas a verdade é que tudo são experiências.
Por mais que doa, por mais que você tivesse como entender antes, talvez o entender depois seja parte de alguma coisa que o seu subconsciente precisava pra aprender, ou talvez esse seja só um jeito da gente se sentir menos usada.
De perder um relacionamento assim o que mais me magoa é a perda do amigo.
A pessoa que você pensava que podia contar com, que estava ali pra você e principalmente, queria o seu bem.
Quando você descobre que essa pessoa não vai mais estar lá pra te contar uma piada ou te fazer uma janta.
E você também cometeu erros, muitos erros, mas nenhum de propósito.
Você é só o espectador de um filme triste que não acaba nunca.
A parte mais difícil talvez seja abandonar a esperança de que vai melhorar, você sempre achou que ia e fantasiou com dias melhores que agora você tem certeza que nunca vão existir.
É como se a gente tivesse sido estúpido, burro, como se a gente tivesse perdido nosso tempo, mas a verdade é que tudo são experiências.
Por mais que doa, por mais que você tivesse como entender antes, talvez o entender depois seja parte de alguma coisa que o seu subconsciente precisava pra aprender, ou talvez esse seja só um jeito da gente se sentir menos usada.
De perder um relacionamento assim o que mais me magoa é a perda do amigo.
A pessoa que você pensava que podia contar com, que estava ali pra você e principalmente, queria o seu bem.
Quando você descobre que essa pessoa não vai mais estar lá pra te contar uma piada ou te fazer uma janta.
E você também cometeu erros, muitos erros, mas nenhum de propósito.
Você é só o espectador de um filme triste que não acaba nunca.
A parte mais difícil talvez seja abandonar a esperança de que vai melhorar, você sempre achou que ia e fantasiou com dias melhores que agora você tem certeza que nunca vão existir.
É como se algo morresse, dentro e fora de você.
E ao mesmo tempo que é terrível, você se acostumou com coisas terríveis então é só mais um dia.
Você não reconhece seu reflexo no espelho porque ele não está mais ali, o que você vê é um fantasma dos seus sonhos mortos e de tudo que você deixou pra traz.
Perder os sentidos estando consciente é perder a esperança.
Ela não é bem a última que morre, quem morre por último é você, vazio, sabendo que vai ter que se reconstruir e nunca mais vai ser igual.
Dizem que na China quando uma porcelana se quebra ela é restaurada com ouro, pra que as cicatrizes dela a tornem mais bonita.
Não acontece o mesmo com um coração.
Cada calo, cada bolha, cada corte e rachadura ficam lá, latejando muito no começo, depois vai melhorando e melhorando, mas nunca de fato vai embora, se torna uma parte do que você é para sempre.
O seu futuro alterado pelas suas lacerações.
Às vezes, eu me pergunto se existe alguém que passou pela vida e só experimentou o melhor dela.
Foi amada incondicionalmente pelos pais, foi educada, teve amigos, aprendeu, conheceu o mundo, fez o mundo um lugar melhor e morreu sem nenhum trauma.
Espero que sim.
Mas acho que não.
Talvez porque ser um humano seja isso, morrer diversas vezes ao longo da vida e ainda assim tentar cultivar o que tem de bom dentro da gente.
Mesmo machucado, saber que a gente aguenta, a gente é forte.
E quando a gente de fato não aguentar mais: paz. Pra sempre.
Ou qualquer outra coisa, talvez ainda mais cruel.
Mas isso é uma preocupação pra quando não tiver mais nada pra restaurar, por enquanto, os cacos ainda não são pó.

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